06 agosto 2010

Imip ajuda mães com dificuldade para amamentar


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Existem mães que têm a maior facilidade de amamentar, mas, em outros casos, dá muito trabalho

É dia de reforçar, nesta quinta-feira (5), um gesto importante para as mães que querem ter crianças saudáveis. Esse gesto é o aleitamento materno. Existem mães que têm a maior facilidade de amamentar, mas, em outros casos, dá um trabalho. Por isso, é tão importante o acompanhamento de profissionais da área de saúde.

Em Pernambuco, um desses lugares é o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip). “As mães nos procuram com dúvidas em relação à capacidade de amamentar. Se tem leite suficiente, se o leite sustenta o neném. Muitas vezes com problemas, com fissuras no peito, ou com o peito muito inchado, pedrado”, contou a coordenadora do banco de Leite do Imip, Bernadete Dantas (foto 1).

Para as mães que enfrentam problemas, o estímulo é essencial. “O que precisa é esperar o leite com o estímulo. Quanto mais o neném mama, mas a mãe gera leite. A coisa mais importante é passar o leite e posicionar bem o bebê”, explicou Bernadete.

Se houver necessidade da mãe tirar o próprio leite, a forma correta de oferecer é em copinho. Outra atitude importante, para as mães que tiverem leite demais, é a doação.

E as mães que amamentam costumam ter muitas dúvidas. O uso da chupeta e da mamadeira, por exemplo, gera sempre muita polêmica.

Mãe de primeira viagem, mas tão à vontade com a filha que nem parece. Quando Lorena nasceu, há um mês e 27 dias, a universitária Juliana Morais (fotos 3 a 5) já tinha decidido que, até o sexto mês de vida, a neném só iria mamar. Ela sabe que o leite materno é um alimento completo. Lição que aprendeu com a mãe, a auxiliar de enfermagem Rejane Morais.

“Os meus filhos não foi aleitamento materno exclusivo, infelizmente. Eu tinha a ilusão de que o leite materno não era forte o suficiente”, disse Rejane.

Juliana se preparou para a experiência da amamentação. Conversou com os médicos, ouviu dicas sobre o melhor jeito de segurar e posicionar o bebê. Mesmo assim, não foi fácil. “No começo, quando ela pegava o peito, doía bastante. Pensei até em desistir. Fiz ordenha e terminei dando copinho”, contou.

Se Lorena chora, Juliana oferece o peito. Nada de chupeta, mamadeira. Ela aprendeu que isso pode trazer vários problemas mais tarde. Lorena se acostumou a só mamar e adora o leite materno.

“Quando ela aperreia um pouco, eu ofereço o peito e brinco um pouco. Se você começa a oferecer chupeta ou mamadeira, a criança vai se acostumar com o bico e pode rejeitar o peito”, afirmou Juliana.

A mamãe percebeu que amamentar não só faz bem à saúde, como fortalece os laços entre ela e a filha. Mais que tudo, é uma lição de amor. “Quando você olha, mesmo com ela mamando, você brinca. Vê-la sorrindo é muito bom”, contou.

Além do problema da própria amamentação, o uso da chupeta e da mamadeira pode trazer outros malefícios.

“O bebê que usa chupeta ou mamadeira vai ter dificuldade de desenvolver uma boa fala, por não utilização do músculo. Uma criança que mama no peito da mãe tem o dobro de movimento do que um bebe que chupa chupeta”, explicou a fonoaudióloga do Imip, Rebeca Raposo.

Chupar o dedo também não faz bem. “Isso alterar arcada dentária e gera uma movimentação de língua inadequada”, contou Rebeca.

Da Redação do pe360graus.com
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