17 outubro 2010

Cai em mais de 90% o número de casos de filariose no Recife


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Em 2003, havia 62 ocorrências para cada 100 mil habitantes; em 2010 foi registrado apenas uma para cada 100 mil moradores da cidade.

Uma boa notícia na área da saúde pública. O número de casos de filariose no Recife caiu em mais de 90% nos últimos sete anos. Uma festa foi preparada, nesta sexta-feira (15), para a divulgação dos números e lançamento da campanha de combate à doença.
O evento teve apresentação teatral e entrega de certificados. A solenidade de lançamento da campanha “Xô Filariose”, no Forte do Brum, área central, entrou num clima de festa por causa da queda dos números da doença.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, de 2003 até este ano, houve uma redução de 98% na quantidade pessoas portadoras de filariose no Recife. Em 2003, havia 62 casos para cada 100 mil habitantes. Em 2010, foi registrado apenas um caso para cada 100 mil moradores da cidade.

Nos bairros que eram considerados os mais críticos, como Água Fria, Alto Santa Terezinha, Brejo de Beberibe, Campo Grande e Passarinho, a doença foi praticamente eliminada. A previsão inicial da Organização Pan-Americana de Saúde era a de que o Recife eliminaria a filariose até 2020.

Mas diante dos últimos resultados alcançados, a estimativa é mais otimista. A meta agora é erradicar a doença na cidade até 2015. “Isso é uma vitória fantástica. Esperamos poder dizer que a doença estará eliminada no Recife nos próximos anos”, disse o secretário de Saúde do Recife, Gustavo Couto.

A gerente de Epidemiologia do Recife, Denise Oliveira, explicou que é preciso que a população colabore com o trabalho dos agentes de saúde e continue participando do tratamento coletivo. Afinal, a prevenção é a melhor maneira de enfrentar a filariose, que em muitos casos não manifesta os sintomas clássicos, como inchaços e deformidades nos braços e nas pernas.

"O tratamento coletivo está na rotina dos PSFs, onde os moradores recebem visita do agente de saúde ou ambiental. As pessoas que moram em áreas endêmicas também recebem uma dose anual de remédio contra a doença", explicou.

Da Redação do pe360graus.com
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