Dilma diz que, sem CPMF, terá de fazer 'possível e impossível' por saúde
'Ninguém pode achar que situação seja confortável', afirmou petista; ela visitou nesta quarta o Hospital Sarah, em Brasília
A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, visitou nesta quarta (4) o Hospital Sarah, em Braslia, e, ao defender investimentos para a saúde, lembrou a derrubada da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) pelo Congresso em 2007.
Para a petista, que não fez referência direta ao imposto do cheque, o governo terá de fazer "o possível e o impossível" com os recursos disponíveis para a área, em razão do corte de R$ 40 bilhões da contribuição.
"A saúde no Brasil sempre tem essa discussão do financiamento. Ninguém pode achar que a situação seja confortável tendo a saúde perdido R$ 40 bilhões. Então, teremos que fazer o possível e o impossível com os recursos que nós conseguirmos obter no momento", afirmou Dilma, depois de visitar alas infantis do Sarah, hospital especializado em tratamento e reabilitação de politraumatizados.
A visita ao Sarah durou uma hora e meia e foi a primeira, desde o início da campanha oficial, em que a candidata do PT esteve acompanhada da primeira-dama Marisa Letícia. Também acompanhou a presidenciável o deputado federal Antonio Palocci (PT-SP), integrante da coordenação da campanha da petista.
A candidata visitou duas alas que cuidam de 60 crianças e adolescentes de até 16 anos. Ela conheceu os procedimentos internos do hospital e elogiou a gestão e o atendimento dos pacientes.
Segundo Dilma, a meta de um eventual governo para a saúde dela será fazer com que o Sistema Único de Saúde tenha a mesma eficiência do Sarah.
Do G1
Do pe360graus