SES e SOS Mãos firmam parceria para atender usuários do SUS
Desde o dia 17 de Setembro os pacientes da rede pública de saúde com traumas graves nas mãos poderão ser atendidos pelo SOS Mãos. Um convênio firmado entre a Secretaria Estadual de Saúde e o SOS Mãos vai permitir o atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, apenas o Hospital Getúlio Vargas (HGV) realiza este tipo de serviço, mas devido a demanda não consegue atender a quantidade de pessoas que procuram a unidade de saúde. Pelo acordo, os pacientes de alta complexidade com traumas graves, que forem atendidos nos hospitais da rede público, poderão ser encaminhados para a unidade do SOS Mãos, no Recife. Com isso, será oferecido atendimento especializado durante 24 horas para os pernambucanos. As pessoas serão encaminhadas através da Central de Regulação.
O convênio foi firmado até o final do ano, mas pode ser renovado por mais cinco anos. Por mês, a SES deve investir R$ 220 mil. A expectativa inicial é de que cerca de dez cirurgias sejam realizadas mensalmente. Essa é uma previsão inicial e pode ser ampliada conforme seja constatada a necessidade de acréscimo durante a realização do serviço nesse primeiro mês.
“O SOS Mão é a única unidade de saúde em Pernambuco que conta com plantonista 24h por dia. Por isso, casos graves que chegarem aos grandes hospitais, como amputação e esmagamento, poderão ser referenciados para a nossa unidade, onde estamos totalmente equipados para dar a melhor assistência”, comentou o diretor do SOS Mão, Mauri Cortez, através da assessoria de imprensa da SES.
De acordo com o secretário-executivo de Regulação em Saúde, Anderson Torreão, foi o aumento da demanda no HGV que fez com que o órgão estadual percebesse a necissidade de um serviço de suporte. “Estaremos oferecendo a população cirurgias mais complexas e só o SOS Mãos tem essa especificidade nesse tipo de serviço. Agora, temos convicção de que não haverá mais uma demanda reprimida. Muitas pessoas que não conseguiam ser atendidas, poderão ser submetidas as cirurgias de emergência”, ressaltou Anderson Torreão.
Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR e pernambuco.com
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