Casos de hanseníase em Pernambuco diminuem em 35% em 2010
A ação mais importante para quem está com a doença é detectá-la o mais precocemente possível para início do tratamento.
Pernambuco diminuiu o número de casos em hanseníase no ano de 2010. No ano passado foram 3.204, contra cerca de 2.000 até novembro de 2010. Visando o treinamento dos profissionais para a prevenção e infrmação da população, a secretaria de Saúde do Estado realiza nesta quarta-feira (15), em Petrolina, um seminário com profissionais de saúde do Sertão do São Francisco.
Segundo a coordenadora estadual do programa de combate à hanseníase, Anna Uilma Saraiva, a ação mais importante para quem está com a doença é detectá-la o mais precocemente possível para início do tratamento. “Infelizmente ainda existe preconceito por parte das pessoas e até de alguns profissionais da saúde, mas é importante saber que, depois de iniciado o tratamento, a transmissão é controlada e não há risco de contaminação”, afirma a diretora. “É por isso que no seminário vamos abordar os aspectos clínicos e terapêuticos, além da questão da reação e reincidência da doença, mais os aspectos preventivos que são tão importantes”.
A hanseníase, mais conhecida como lepra, é uma doença crônica, infecto-contagiosa, causada por um micróbio chamado "bacilo de hansen". Geralmente essa doença provoca lesões na pele, e ela pode aparecer em qualquer pessoa. O tratamento pela rede pública de saúde é gratuito e dura cerca de seis meses. Mais informações sobre o tratamento podem ser obtidas através do disque saúde do Ministério da Saúde: 0800 61 1997.
Da Redação do pe360graus.com