15 maio 2011

Doações de órgãos em Pernambuco, triste realidade


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Central de Transplante lança, na próxima segunda-feira, uma campanha para tentar reverter o quadro e sensibilizar famílias.

Mais de três mil pessoas estão na fila de espera para receber um órgão em Pernambuco. Só que o número de doações caiu em relação ao ano passado. Uma campanha da Central de Transplantes quer sensibilizar as famílias que têm parentes com diagnóstico de morte encefálica para que doem os órgãos. 

O marinheiro Francisco Moraes da Silva é do pará, no norte do País. Lá não se faz transplante de fígado e ele entrou na fila para conseguir o órgão aqui no Estado. Deixou tudo para trás em casa para aguardar a chamada para a cirurgia. “Eu fiquei esperando. Já perdi três fígados, pois não tinha condição de vir e agora eu tive condições de vir. Espero conseguir”, contou.

Hoje, 3.165 pessoas estão na fila de espera por órgãos em Pernambuco. Essa espera pode durar muitos anos. Além da saúde debilitada, tem a ansiedade. O agente de viagens Aureliano de Albuquerque Júnior, de 52 anos, sabe o que é isso. Há dezessete anos, descobriu que tem o vírus da hepatite c. Nenhum tratamento deu resultado. “Acredito muito neste transplante, que pode acontecer ainda este ano, mas tem sempre a angustia por não saber quando exatamente ele vai acontecer”, falou.  

Assim como Francisco e Aureliano, outras 162 pessoas esperam por um fígado. Oito pacientes precisam de um coração. Outros 1.646 só vão sobreviver se receberem o rim de um doador. E 1.347 pessoas aguardam um transplante de córnea.

Na Central de Transplantes, as notícias não são boas. A quantidade de doadores de órgãos caiu 7% se compararmos os três primeiros meses do ano passado e os três primeiros deste ano. O material da campanha que será lançada na segunda-feira está pronto. Ele foi feito para sensibilizar os profissionais de saúde e também os potenciais doadores.

“São varias ações durante a semana, queremos sensibilizar as pessoas para diminuir a recusa familiar. Sensibilizar e capacitar também os profissionais de saúde que tem papel fundamental neste processo, afirmou a coordenadora  da Central de Transplantes, Zilda Cavalcanti.

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