Cuide da saúde de sua pele durante o Carnaval
Suor, umidade, calor e muitos beijos... Na multidão das festas de Carnaval, os vírus, fungos e bactérias também se divertem.
Para quem gosta de brincar o Carnaval no meio da multidão, é importante seguir algumas orientações para evitar contaminação por vírus, fungos e bactérias. Atitudes comuns e aparentemente inofensivas podem facilitar a ação de doenças.
No meio da folia, há quem vista roupa normal, fantasia, roupa de banho. Alguns tipos de tecidos, aliados ao calor e à umidade, são espaços perfeitos para os fungos. “Com o aumento da umidade, os fungos colonizam e surgem manchas vermelhas que coçam muito”, explica o presidente regional da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Sérgio Palma.
A recomendação é que evite ficar com a roupa molhada durante muito tempo e evite, também, pegar roupas emprestadas ou emprestar. “Você pode ter um quadro de dermatite alérgica ou a pele se sensibilizar quando entrar em contato com o tecido sintético”, explica.
Os fungos são superficiais, mas eles podem, sim, causar infecções. “Pode existir a transmissão de uma pessoa para outra. Até mesmo pelos sapatos e tênis. Às vezes, eles ficam úmidos e isso aumenta a proliferação dos fungos. A recomendação é nunca repetir o mesmo tênis dois dias seguidos”, diz o dermatologista.
Outro meio propício para os vírus é a saliva. Por isso, alerta o médico, cuidado com o tal do “beija-beija” no Carnaval. “A mononucleose é uma doença transmitida por vírus e adquirida através do beijo. Quem estiver doente com alguma lesão virótica, como a herpes simples – aquelas bolhinhas nos lábios e na mucosa da boca – de preferência que nem estejam no meio da folia para não transmitir para outras pessoas”, conta.
Outra orientação é em relação à maquiagem. Segundo Sérgio Palma, é muito comum surgirem dermatites alérgicas quando a maquiagem não é usada de forma adequada. “Tem que procurar, principalmente nas crianças, usar uma maquiagem apropriada e não se esquecer de remover tudo e hidratar a pele quando chegar em casa”, aconselha.
Para quem percebeu sintomas desse tipo de doença, a indicação é procurar um especialista que cuida da pele. “Existem tratamentos locais e, se necessário, é possível fazer um tratamento com remédios sistêmicos” diz.
Fonte: www.pe360graus.globo.com